01/11/2010

FELIZ EM JAPONÊS

Noites iluminadas.

Tóquio está chegando ao fim, assim como meu saldo bancário...
Afogado no Mori Museum.

Passado o choque inicial, encontrei uma cidade simpática e carinhosa - ainda que excessiva e claustrofóbica - onde eu também pude ser feliz.
Com Pauline, num inferninho.
Deliciosa massa de flor de lótus com camarão.

Orgia gastronômica com o pitélíssimo Shuhei.


Comi bem, dormi bem (bebi bem) e fiz bons amigos. Vai deixar saudade e vontade de voltar. Mas não se chega ao Japão muitas vezes na vida...
Saudações do Cesar.
Minhas semanas aqui nunca teriam sido tão ricas e proveitosas se eu não estivesse hospedado na casa do Cesar, o melhor anfitrião que eu já tive, com certeza. Além de todo o cuidado e carinho, me ofereceu visões profundas de um país tão diferente, e que ele conhece tão bem.

Não estava brigando não. Lembro que eu estava gritando "Go! Go! Go!" mas não lembro o por quê...

Este final de semana foi Halloween - e Halloween aqui pega de fato. Sábado de noite a cidade estava em polvorosa, com hordas e hordas de jovens fantasiados pelas ruas, nos bares, um clima meio de reveillon, meio de carnaval... carnaval japonês, claro.
Minha fantasia era pra ser uma coisa meio mendigo, meio Slash.
Mas não aguentei o fedor da peruca e resolvi fingir que estava vestido de Michael Jackson. Passa?
Também preciso dizer que Tóquio é, com certeza, a cidade onde vi mais meninos bonitos no MUNDO, ao menos para o meu gosto. Não só pelos olhos puxados; é aquela coisa, o padrão de beleza vai pela delicadeza, o estilo, então são todos delicadinhos, estilosos, cabeludinhos. Fazer contato não é tão fácil - você é destacado imediatamente como estrangeiro, isso geralmente não é positivo, e não falar japonês com certeza é um ponto contra. Mas dá para se virar. Como eu disse, deu para ser bem feliz...
Quero um de cada... Não, um de cada e dois daquele do meio.
Sábado conheci a "zona do meretrício", onde há os bares com algo entre prostituição e os príncipes de baile de formatura. São ninfetinhas e meninos, naquele shape boy band, pagos para beber e conversar com homens e mulheres. Se vai além disso, eu não posso dizer, porque não paguei para ver.
Com o diabo no corpo.
Amanhã sigo para Amsterdã. Mais uma semana de férias e só. Na verdade estou bem cansado, detonado, quebrando os cofrinhos (ops!) e contando as últimas moedas. (Pode me passar um freela agora que será bem vindo!). Mas as histórias ficam, isso é o que importa. As histórias ficarão.

Ainda na estrada.

MESA

Neste sábado, 15h, na Martins Fontes da Consolação, tenho uma mesa com o querido Ricardo Lisias . Debateremos (e relançaremos) os livros la...