05/10/2010

RISADAS E RELINCHOS

Com as queridas da Mertin, agência que me representa internacionalmente.

Chega de Alemanha.

Depois que larguei a mala do falecido polonês, Berlim ficou mais divertida. Apelei para a companhia dos amigos brasileiros e me joguei nas possibilidades funestas.




Turismando ou turistando?


Inara, uma velha amiga que está morando em Berlim, me levou para baladinha num cinema, baladona numa fábrica desativada, lugares de gente malemolente caindo pelas tabelas; daí me senti mesmo em Berlim.

O muro.


E tudo terminou bem...

Rodando em Kreuzberg, encontrei por acaso Niles e Rodrigo, que trabalharam comigo no Ghetto, em Londres, em 2002.


Gummy bears. Essa podia ser a base da minha alimentação diária.

Despirocando com Inara.

Inara catando um piteuzinho.

Ontem dei um pulo rápido em Frankfurt – que está efervescendo com a Feira do Livro – só para ver minha agente e participar de um jantar com editores estrangeiros. Encontrei também minhas queridas editoras da Record e descansei a língua do inglês... no espanhol.


Nicole, minha agente, faz um rápido discurso apresentando os autores presentes aos editores estrangeiros.


Nicole, eu e Catherine Deneuve... Não, é Luciana Villas-Boas, a poderosa da Record.


Ana Lima é a editora dos juvenis, dos vampiros e dos zumbis.


Daniel Mordinski, famoso fotógrafo que se especializou em retratos de escritores, e que já tinha me fotografado em 2007, em Bogotá.

Chego agora à Escandinávia, minha verdadeira paixão. Fico as duas próximas semanas aqui, Dinamarca, Finlândia e um pulinho rápido na Suécia. Estou monitorando a previsão do tempo para ver se consigo ir à Lapônia, no Circulo Polar Ártico, o mais norte que as linhas de trem chegam. Hoje está 8 graus (de máxima) por lá. Ainda acho bem possível. Quando a coisa chegar aos -10, -20 é que é de se temer...

No trem pra Copenhague. Trem na Europa não é barato, e quando você passa dos 26 anos é obrigado a comprar o passe de primeira classe, mas não dá para comparar com avião, muito mais gostoso, desestressante e alto nível, tanto os assentos quanto o serviço, o público, a vista... Mas em conforto para dormir perde para os ônibus brasileiros (ao menos para os ônibus do sul.)


Falando em temer, tive o sonho mais bizarro no trem para Copenhague. Eu pegava o trem para uma residência remota no campo, com um bando de jovens anfetaminados, onde faríamos uma festa. A casa era amaldiçoada e quem se hospedava lá sofria a influência de demônios – uma coisa meio Evil Dead – e a petizada ia para lá exatamente para isso, para aproveitar a possessão com espécie de droga.

Bom argumento de filme, diz?

Assim que chegamos lá, um moleque me ofereceu: “Pode escolher, tenho tudo o que você quiser, é de graça, mas você não pode pedir mais e não pode me tocar.” Hum... fiquei indeciso. “O que você sugere?” Ele tirou algo que disse ser uma “bala de mel”, colocou na minha boca, e tinha gosto de... bala de mel (devia ser um baita de um placebo, já que a trip mesmo era garantida pelos demônios.)

Daí começaram as bad trips com os demônios... E eu acordei.


Deve ter sido um sonho influenciado pelo cd novo do Royksopp. Estou começando a achar depressivo... e um pouco sinistro. Principalmente quando acordei no trem com uma faixa escondida tocando; uma coisa satânica com risadas e relinchos de cavalo. Eles não costumavam ser assim...


Ou então o sonho foi influencia da minha noite em Berghain...


Agora em Copenhague está um tempo ótim, ensolarado e fresco; meu quarto de hotel é pequeno mas lindinho, e tem wireless. Não preciso de mais nada...

...talvez só de um Dinamarquês.


Cruzando o Mar Báltico umas três horas atrás.

MESA

Neste sábado, 15h, na Martins Fontes da Consolação, tenho uma mesa com o querido Ricardo Lisias . Debateremos (e relançaremos) os livros la...