12/11/2009

CARACA(!)S


A vista do meu quarto.

Venezuela tem sido uma viagem aos anos setenta. Certamente o país mais diferente (do nosso) que visitei na América Latina, com aquela pegada e aquele clima caribenho que talvez nós identifiquemos mais em Cuba.

A vista no meu quarto. Sim, é isso o tipo de coisa pendurada na parede.


Estou num hotel bacaninha em Altamira, a zona mais moderninha, mas ainda me sinto bem deslocado no tempo. O quarto é imeeeeeeeeeeenso, o serviço é ok, mas tudo bastante decadente, e nada tem as regras de bons serviços e civilização a que estamos acostumados. Me sinto sempre um intruso. E só de tentar atravessar a rua sou quase sempre atropelado... O trânsito é dos mais caóticos, até para os pedestres.

Mojitos perfectos.



Leo Felipe, o escritor/jornalista que me convidou, é um anfitrião incrível. Tem me mostrado o melhor e indicado as pessoas certas para me mostrar o pior. Já fui a festinhas, vernissages, um clube de jazz e hoje estive num cabaré bem pitoresco. Poderia ser algo tirado do Largo do Arouche, sim, mas quando se está longe de casa e falando em espanhol, tudo tem uma nova malemolência.

Galera chique.

Meus “alunos” são fofinhos, e eu quase não consigo entender o que eles falam. Mas é assim, professor não precisa ouvir, não é? Estou coordenando uma série de discussões sobre “literatura interna” e estou principalmente deixando-os falar, falar, falar...

A literatura permanece trancada em stand-by no meu laptop.


Lépidas e lindas.


A fórmula de Cuba.



Drags caraquenhas.


Aburidos...


Amanhã tenho um debate, uma discussão e meia dúzia de cubas libres (que aqui também são algo mais do que coca-cola e rum). Espero que o espanhol continue passando pela minha garganta.

Isso é um prato nacional...



Não estou empolgado, tampouco depressivo, o que acaba rendendo um post mais ou menos...

TIREM AS CRIANÇAS DA SALA

(Publicado na Ilustríssima da Folha deste domingo) Do que devemos proteger nossas crianças? Como não ofender quem acredita no pecado? Que ga...